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A obra de estreia de Vitor Necchi reúne 60 crônicas repletas de referências às artes e suscitam reflexões sobre temas diversos, entre eles memória, imediatismo das notícias, ascensão de movimentos fascistas e o impacto de um beijo gay na novela.
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Não existe mais dia seguinte - Vitor Necchi
A obra de estreia de Vitor Necchi reúne 60 crônicas repletas de referências às artes e suscitam reflexões sobre temas diversos, entre eles memória, imediatismo das notícias, ascensão de movimentos fascistas e o impacto de um beijo gay na novela.
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Título | Não existe mais dia seguinte |
Autor | Vitor Necchi |
Idioma | Português |
Prefácio | Atilio Bergamini |
Edição | 1 |
Ano | 2018 |
Editora | Taverna |
Nº de páginas | 196 |
Encadernação | Brochura |
A obra de estreia de Vitor Necchi reúne 60 crônicas de procedências distintas. De algumas, há uma primeira versão publicada em veículos impressos e digitais. Outras foram escritas para redes sociais e – safra mais antiga – para um blog, o Cacto, que o autor manteve nos primeiros anos deste século.
Os textos conectam-se a três temporalidades: o presente, ao tratar de assuntos contemporâneos, entre eles os escombros de um mundo fraturado e violento; o pretérito, ao recuperar reminiscências, personagens, fatos e o universo afetivo e cultural do autor; e um terceiro tempo que pode ser definido como um momento de transição, em que a produção de Necchi atenua a prevalência do jornalismo para se direcionar também à narrativa ficcional.
É possível pensar em uma outra perspectiva que atravessa os textos, mas desconectada do tempo: trata-se do olhar minucioso e atento, por exemplo, às dinâmicas que tiram uma palavra do imaginário social ou à promessa de vida garantida pela flor de um cacto.
Em tempos de transformações constantes, ondas de intolerância, ódio e violência nas ruas, o autor oferece ao leitor uma obra sensível, que flagra instantes banais da experiência cotidiana para transmutá-los em questões filosóficas.
Com uma escrita elegante, o texto de Necchi tem um ritmo quase musical e repleto de referências às artes, à música, ao cinema e à literatura. As crônicas suscitam reflexões sobre temas diversos, entre eles memória, imediatismo das notícias, morte, privacidade, racismo, ascensão de movimentos fascistas e o impacto de um beijo gay na novela.
Entre a crônica jornalística e a literatura ficcional, Não existe mais dia seguinte é um importante registro sobre a sociedade brasileira contemporânea.
Texto de apresentação: Atilio Bergamini
Texto da orelha: Alexandre Elmi
Texto da contracapa: Luís Augusto Fischer
Capa: Humberto Nunes
Foto da capa: Fernando Schmitt
Foto do autor: Carlos Macedo
Vitor Necchi (Porto Alegre, 1970) é professor, jornalista (UFRGS), mestre em Comunicação Social (PUCRS) e doutorando em Letras (UFRGS). Atualmente, é jornalista no Instituto Humanitas Unisinos (IHU).